Sincronicamente, neste período em que
Preto (Plutão) e Branco (Urano) no céu terráqueo desenham um
aspecto tenso, acordo observando os valores e as memórias sob novo ângulo.
Aproveito o tempo de
interiorização para examinar mais atentamente as vias por onde caminho e os
destinos habituais. Dentro e fora de mim. Absorvida no ir e vir, parada no ficar, nem me ligara
nos nomes que sábios de todos os tempos dão aos centros de força dentro do ser humano, que funcionam como as cidades do globo terrestre. Os chakras principais são como grandes capitais. Faço um esforço para compreende-los. Pronuncia-los provoca um
efeito de estranha potência em mim, porém, necessito traduzi-los à minha experiência pessoal.
A cidade onde chego primeiro é Swadisthana, onde imperam a razão e o intelecto. Aqui, tudo deve ser
milimetricamente calculado e, para isso, existem normas rígidas, quase impossíveis
de serem seguidas por um ser comum. Não somos seres
comuns, diz o Livro. Seguindo as regras de conduta, jamais atinjo a paz, sempre julgando e sendo julgada, olho por olho, dente por dente.
Muladhara é para onde vou para descarregar minhas insatisfações comigo mesma. Solução temporária, ou adição de agravantes. Há um abrigo onde esconder-me, mais embaixo. O abrigo do medo. O amor não existe por aqui, ecoa com cheiro de mofo a frase que escapa do porão. Incapaz de caminhar sobre o fio da navalha sem me ferir, não o mereço.
Sigo a busca-lo num centro mais ao norte, Manipura. Contato outras pessoas, desenvolvo ações. Percebo que existem diferentes formas de pensar e fazer. Amplia-se minha visão de mundo, mas os vícios ancestrais me fazem buscar o amor naqueles parâmetros. Necessito representar o papel determinado à minha pessoa. Há uma hora certa para tudo. É só seguir as instruções, é só seguir o script.
Em sonhos, visito Vishuddha e Ajna. Algo me desperta. Não sou apenas isso, uma peça do jogo de outrem. Existem outros reinos, retornam, nítidas, as visões da viagem noturna. Talvez seja sobre eles que falou Jesus.
"Amai-vos uns aos outros" - disse Ele. Ainda sem entender muito bem como funciona isso, decido mudar-me para Anahata que, dizem, é a capital do amor.
Muladhara é para onde vou para descarregar minhas insatisfações comigo mesma. Solução temporária, ou adição de agravantes. Há um abrigo onde esconder-me, mais embaixo. O abrigo do medo. O amor não existe por aqui, ecoa com cheiro de mofo a frase que escapa do porão. Incapaz de caminhar sobre o fio da navalha sem me ferir, não o mereço.
Sigo a busca-lo num centro mais ao norte, Manipura. Contato outras pessoas, desenvolvo ações. Percebo que existem diferentes formas de pensar e fazer. Amplia-se minha visão de mundo, mas os vícios ancestrais me fazem buscar o amor naqueles parâmetros. Necessito representar o papel determinado à minha pessoa. Há uma hora certa para tudo. É só seguir as instruções, é só seguir o script.
Em sonhos, visito Vishuddha e Ajna. Algo me desperta. Não sou apenas isso, uma peça do jogo de outrem. Existem outros reinos, retornam, nítidas, as visões da viagem noturna. Talvez seja sobre eles que falou Jesus.
"Amai-vos uns aos outros" - disse Ele. Ainda sem entender muito bem como funciona isso, decido mudar-me para Anahata que, dizem, é a capital do amor.
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