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Cosmologia é o universo de conhecimento, disponível para cada ser que busca compreender os mistérios da vida. De onde viemos? Por que? Para que? Perguntas que nos fazem volver os olhos para o céu e contemplar os ensinamentos dos nossos antepassados. E, ainda, temos a dádiva de poder experimentar, encontrar o verdadeiro sentido da existência por nós mesmos, através das nossas próprias vivências.

Sobre este espaço:

Compartilho aqui conhecimentos de Cosmologia Energética, pensamentos, sentimentos e experiências decorrentes de minha autopesquisa e meu caminhar pela vida.

Investigo a hipótese de que, ao expressá-los a você e a mim mesma, provoco uma dinamização dos elementos os quais, estagnados no modo de ver humano, representam passado, presente e futuro.

Colocando-os em conexões diversas, interagindo com outras consciências, outros corações, podem fluir dentro do movimento cósmico nas multidimensões, rumo ao absoluto.


domingo, 26 de maio de 2013

MUDANÇA DE CAPITAL


Imagem do Google

Sincronicamente, neste período em que Preto (Plutão) e Branco (Urano) no céu terráqueo desenham um aspecto tenso,  acordo observando os valores e as memórias sob novo ângulo.

Aproveito o tempo de interiorização para examinar mais atentamente as vias por onde caminho e os destinos habituais. Dentro e fora de mim. Absorvida no ir e vir, parada no ficar, nem me ligara nos nomes que sábios de todos os tempos dão aos centros de força dentro do ser humano, que funcionam como as cidades do globo terrestre. Os chakras principais são como grandes capitais. Faço um esforço para compreende-los. Pronuncia-los provoca um efeito de estranha potência em mim, porém, necessito traduzi-los à minha experiência pessoal.

A cidade onde chego primeiro é Swadisthana, onde imperam a razão e o intelecto. Aqui, tudo deve ser milimetricamente calculado e, para isso, existem normas rígidas, quase impossíveis de serem seguidas por um ser comum. Não somos seres comuns, diz o Livro. Seguindo as regras de conduta, jamais atinjo a paz, sempre julgando e sendo julgada, olho por olho, dente por dente. 

Muladhara é para onde vou para descarregar minhas insatisfações comigo mesma. Solução temporária, ou adição de agravantes. Há um abrigo onde esconder-me, mais embaixo. O abrigo do medo. O amor não existe por aqui, ecoa com cheiro de mofo a frase que escapa do porão. Incapaz de caminhar sobre o fio da navalha sem me ferir, não o mereço.

Sigo a busca-lo num centro mais ao norte, Manipura. Contato outras pessoas, desenvolvo ações. Percebo que existem diferentes formas de pensar e fazer. Amplia-se minha visão de mundo, mas os vícios ancestrais me fazem buscar o amor naqueles parâmetros. Necessito representar o papel determinado à minha pessoa. Há uma hora certa para tudo. É só seguir as instruções, é só seguir o script. 


Em sonhos, visito Vishuddha e Ajna. Algo me desperta. Não sou apenas isso, uma peça do jogo de outrem. Existem outros reinos, retornam, nítidas, as visões da viagem noturna. Talvez seja sobre eles que falou Jesus.

"Amai-vos uns aos outros" - disse Ele. Ainda sem entender muito bem como funciona isso, decido mudar-me para Anahata que, dizem, é a capital do amor.


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