Para massificar-se, no planeta, formam grupos entre irmãos de elemento. No humano, juntam-se quatro grupos, com 3 energias cada um, originando o grande desafio deste ser: colocar ordem numa casa onde convivem doze energias falando em línguas diferentes, como na Torre de Babel.
No cotidiano, surgem diferentes tarefas e assuntos a resolver. A eficácia das ações depende do bom encaminhamento que significa, tanto em nível externo quanto interno, encontrar os colaboradores certos para cada uma.
O Relógio da Relação Terráquea, que acima ilustra esta postagem, mostra o caminho que tentarei decodificar aqui. Assim como se aprende num curso sobre liderança, as regras de convivência começam pela definição de cada componente, ou grupo. No sentido vertical, os PRIMOS:
Na primeira fileira (da esquerda para a direita), estão os imprevisíveis Anárquicos. São, por natureza, comandantes, cuja função consiste em acionar os Egóicos. Geralmente, são os primeiros a serem acessados, pois as atividades neste planeta requerem suas habilidades no planejamento e direcionamento. De cima para baixo:
- Azul (Libra): mental do ar, busca razões, contribui com sua lógica e conhecimento. Provoca atrito, seu foco está no que falta, no que pode ser aperfeiçoado. Nunca está pronto. Frase-chave: Será que posso?
- Prata (Peixes): espiritual da água, sempre atento a como as coisas são, as estratégias são o seu forte. Gera atrito, movimento, ritmo. Frase-chave: Isto é o movimento!
- Amarelo(Virgem): mental da terra, com seu foco no presente, lança mão dos dados existentes, analisa os detalhes, sintetiza, localiza. Frase-chave: Isto é nosso!
- Preto (Leão): mental do fogo, ciente do que possui e deseja materialmente, tem a força para a concretização. Frase-chave: Isto é meu!
Na segunda fileira (da esquerda para a direita), os imediatistas Egóicos. São os que se envolvem e se responsabilizam com a ação, os executores. Sabem que são observados, entram na visão do que lhes interessa, manifestam-se no campo óptico, expandem-se:
- Rosa (Aquário): cor física do ar, mais forte por preocupar-se menos com o brilho e aguentar o sofrimento, é capaz de marcar uma conduta para desfrutar do prazer. Frase-chave: Às vezes...!
- Celeste (Câncer): mental da água, preenche, adapta, cria, esvazia, volta a encher, reúne - tudo pelos seus. Frase-chave: Ele precisa disto!
- Marrom (Capricórnio): cor física da terra, sabendo-se herdeiro, dita as normas, coloca as estruturas, os limites. Frase-chave: Isto é meu, nosso, da nossa terra!
- Dourado (Áries): espiritual do fogo, é o brilho, o dono do prazer, tudo é uma extensão dele. Frase-chave: Isto sou eu!
Na terceira fileira (da esquerda para a direita), os de Fé. Precisam acreditar para aderir. São os que criticam, apontam, julgam.
- Branco (Gêmeos): espiritual do ar, busca a memória que pode gerar medo e incertezas, ou impulso para seguir, ou mudar. Frase-chave: Isto é seu!
- Violeta (Escorpião): cor física da água, com sua força transformadora de captar em profundidade, traz à consciência o invisível, seja através da dor, ou da regeneração. Preenche lacunas, cria aberturas, dissolve obstáculos. Frase-chave: E aqueles que não têm?
- Verde (Touro): espiritual da terra, vê os diversos ângulos da realidade, atende às necessidades do contexto onde se desenvolve - o controle, o sustento, o alimento, os sonhos. Frase-chave: Eu preciso disto!
- Vermelho (Sagitário): cor física do fogo, é a garra que dá propulsão, consome-se por um objetivo concreto originado pela fé. Frase-chave: Eu tenho que...!
Servindo-se destes atributos para comandar a unidade:
O homem encontra-se neste planeta para SER, experimentar suas possibilidades a fim de decifrar e abrir-se à luz primordial que neste sistema chega sob a forma de amor. Ele vem com ferramentas preciosas para desenvolver plenamente seus potenciais e prosseguir elevando-se a outras esferas. As vivências levam-no, cedo ou tarde, a conhecer-se, transformar-se, tomar o comando de suas doze energias e atingir a 13a. cor, o Laranja, a cor do equilíbrio, da sabedoria.
A forma como se serve de seus atributos depende, inicialmente, de sua estrutura única, passível de ser simbolicamente representada através de um Mapa Cosmológico. Assumindo um comando consciente, pode manejar suas energias de forma a obter os melhores resultados.
Como utilizar o Relógio da Relação Terráquea:
- Primeiro passo: comprometer na ação o grupo que entende do assunto a abordar. Entre primos, a compreensão é facilitada, pois compartilham dos mesmos objetivos gerais. Portanto, se o assunto é da alçada desse grupo, haverá pouco conflito e grande rendimento. Os grupos de estudo ou trabalho montados sob essa base se mostram muito produtivos. A comunicação se faz prazerosa no sentido vertical desse relógio.
- Segundo passo: quando é preciso recorrer a assunto da alçada do outro grupo de primos, procura-se a linha de menor resistência, dependendo da questão abordada. A relação, neste caso, terá que tocar a linha dos irmãos, que se ligam pelo dever.
Exemplo:
Abaixo, duas possibilidades para resolver um problema emocional.
O Violeta representa a pessoa que está triste e tem como objetivo alegrar-se - atingir o Rosa.
Há pelo menos duas possibilidades à disposição: a alternativa mais fácil para ela é recorrer ao seu primo Branco, que seria tomar um banho, ou desabafar com familiares, ou acessar a espiritualidade, visando limpar sua aura, eliminar a energia negativa. É um movimento no sentido anti-horário - descarrega. O resultado desta ação, originada na relação entre primos (Violeta e Branco) e finalizada numa relação entre irmãos (Branco e Rosa) leva a uma sensação de bem estar, porém passageira, pois, como não compreende bem o motivo, desconfia da alegria obtida.
Fazendo um movimento no sentido horário, pode carregar-se positivamente dedicando-se a alguma atividade criativa. Iniciando pela relação entre irmãos (Violeta e Celeste), sente como um dever fazê-lo e começa sem muito entusiasmo. Todavia, ao atingir a alegria entre primos (Celeste e Rosa), a chance de continuidade é maior, pois encontra uma razão.
É possível acessar uma energia do extremo oposto, porém sem pular energias. Segue-se passo a passo na direção mais curta e conveniente, tentando obter a adesão de cada uma que compõe o trajeto.
Caminhando, sem pisar os pés dos outros.
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