“É preciso acrescentar ‘em
uma vida inteira’, pois uma andorinha não faz verão, nem um dia tampouco; e da
mesma forma um só dia, ou um curto espaço de tempo, não faz um homem feliz e
venturoso.” (Aristóteles, Ética à Nicômaco)
A revoada de pássaros é para mim!
A serenata do beija-flor, meu vizinho,
Dá o tom para a dança das andorinhas!
Pode, também, ser
Que nem me notem...
Não sou mais que um grão de pedra!
Mas aqueles meninos,
Lá em cima,
Precisam se esforçar para não me notar!
Talvez eu seja um grande
E visível
grão de pedra...
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Visitávamos a morada de um corpo.
Como naquele dia em que me senti um grão de pedra, elas vieram. Fizeram círculos... Exultaram o coração. Somente isso já seria o suficiente. Aquele momento.
Este ser inquieto, porém, foi buscar significados que foram surgindo, desde estúdios de tatuagem até Aristóteles.
Andorinhas... aves que cruzam mares em suas viagens, não muito distantes de terra firme, com seus pares eternos, em grupos.
Uma só não faz verão, diz o filósofo.
É preciso acrescentar em uma vida inteira, ecoa a voz do mestre entre o farfalhar de asas.
Elas levam a alma para o céu, acrescenta o povo.
As andorinhas voam... em círculos, em forma de seta, sem formas...
Super-pássaros |
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