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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CÓDIGO PESSOAL DE ASSISTÊNCIA


A Conscienciologia sustenta que neologismos constituem desafios para o cérebro criar novas sinapses frente a temas carregados de valores condicionados ao longo dos tempos.

Penso que a palavra Assistência deveria entrar para este rol. Num primeiro movimento, em meu interior, soa como um fardo, trazendo memórias de ideais desesperadamente perseguidos, incompreensões, ilusões, soberba.

Penetra em questões metafísicas que me invadem desde sempre: O universo é perfeito? Até que ponto a interferência é válida, ou necessária? O que observo corresponde à realidade?

Cientistas, filósofos, pesquisadores, têm estudado sobre a existência de um mecanismo  interno de compensação nos organismos biológicos, uma forma  de ajuste para manter a estabilidade, a fim de equilibrar as funções quando desviadas do estado natural. Hipócrates (460-377 a.C), Claude Bernard (1813-1878), Walter Cannon (1871-1945) e outros.


Traçando um paralelo entre estudos sobre os organismos biológicos e sobre os corpos psíquico (psicossoma) e  mental (mentalssoma), cientistas contemporâneos têm verificado que estes últimos também produzem ajustes para responder a efeitos oriundos de manifestações do meio ambiente que coloquem em risco ou desafiem a integridade do ego, tais como  mecanismos de defesa, de decisão, de diagnóstico. Veja mais em Faxina no Cérebro

Pesquisadores brasileiros desenvolveram programas geradores de solução, que chamam de Árvores de Decisão, inspirados nos sistemas da natureza em um projeto premiado nos Estados Unidos no maior evento de Computação Evolutiva (técnicas bioinspiradas para solucionar problemas computacionais).

A Cosmologia Energética, cujo objeto é o corpo energético,  tenta traduzir os movimentos naturais do universo, baseada na sabedoria dos povos da antiguidade, intra e extra-terrestres.

Nos diversos campos de estudo, deparo-me com graus, modulações, limites dentro de perguntas essenciais, assim como toda a gama de cores possíveis, as que alcanço e as que sequer imagino. Às perguntas que faço, seguem-se respostas pessoais, fundamentadas na minha memória genética, psíquica, mental e energética, formando um padrão que se mostra fixo por determinada fração de tempo.

É este o meu CPPA: meu Código Pessoal de Possibilidades Assistenciais, o código para o meu equilíbrio interno. Obedece a um padrão, sendo, porém, dinâmico, tanto quanto possível para meu limitado corpo intrafísico, a fim de acompanhar as constantes mutações. Aqui, a Assistencialidade começa a despir-se dos padrões de outras consciências. Começo a ocupar o meu lugar próprio, único, neste TUDO, à medida que o transformo numa postura com relação ao espaço que ocupo. Em escala diversa, imito as lagartas, as árvores, outras formas de vida. 

Ainda é nova para mim esta abordagem. Assistencialidade era o meu trabalho remunerado, meu ganha-pão. Para isso, deveria servir a alguém, a alguma causa. Mostrar serviço. Resultado? O pão. A razão da minha existência chegou a perder-se neste círculo vicioso.

Ter uma postura assistencial, segundo me aclararam os mestres da Conscienciologia, falando na linguagem do meu coração, é gerar novos atributos lúcidos, em substituição a pensamentos, sentimentos e ações destrutivos, resíduos que não se encaixam no meu código de assistência.

É abrir-me ao amálgama do amor, que propicia a preservação da integridade do espírito, é unir-me ao fluxo assistencial do universo.


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