PÁGINAS POR TEMAS

quarta-feira, 27 de junho de 2012

COMANDO CENTRAL

Tela de Monica Santana
Privilegiava o cérebro da cabeça até aqui, como o comando central do ser.

Neste processo de descobrir as travas que me impedem de amar, o cérebro dos intestinos chamou a atenção para si, materializando um tumor. A viagem por áreas esquecidas, não investigadas, mostrou a manutenção dos hábitos perpetuando comportamentos descartados pelo pensamento.

Na sequência, como num ato de despertar, o coração também se fez presente, respondendo à chamada. Defino, agora, este cérebro, como uma resistência passiva - inquebrantável, mas receptiva. Receptivo, porém altamente consciente de sua própria natureza. Reconhece seu tempo e seu espaço no infinito, o momento de sua caminhada, de seu vôo. Nele, sinto que Deus permanece. Aguardando.

Meu campo se abre conforme a respiração se amplia no peito, que arde, na sensação de hiperventilação. As moléculas se chocam, eufóricas, produzindo pontos de luz através dos quais visualizo o caminho, no qual apenas caminho.

Uma imagem se forma na mente: pessoas conhecidas e desconhecidas estendem as mãos umas para as outras, para formar uma grande roda.

Sinto o calor e a vibração dos corações através das mãos que me tocam, mas intuo que está por se formar algo muito maior, mais forte, com a energia de todos juntos, numa corrente contínua.

Unidos.

heiwaki.wordpress.com


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Descobertos dois planetas muito próximos, um deles AZUL

Nenhum dos dois planetas descobertos têm condições de habitabilidade, mas esta ilustração artística dá uma boa ideia do cenário que se teria com um vizinho tão grande e tão próximo.[Imagem: Eric Agol]

Proximidade de planetas impressiona astrônomos: Imagine ver surgindo no céu, em vez da Lua Cheia, um planeta azul, só que três vezes maior do que a Lua.

"Lua" azul
Lembre-se da magnitude e da beleza da Lua Cheia nascendo.
Agora imagine que, em vez da Lua, surja no céu um planeta azul, só que três vezes maior.
Esse é cenário que ocorre no inusitado sistema planetário Kepler-36, que acaba de ser descoberto pelos astrônomos.
A estrela é parecida com o Sol, só que bem mais velha.
O Kepler-36b é um planeta rochoso, com 1,5 vez o tamanho da Terra e pesando 4,5 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 14 dias, a uma distância de 17,7 milhões de km.
O segundo planeta, o Kepler-36c, é um gigante gasoso, parecido com Netuno. Ele é 3,7 vezes maior do que a Terra e pesa 8 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 16 dias, a uma distância de 19,3 milhões de km.
Ou seja, são os dois planetas mais próximos já descobertos até hoje.
Proximidade de planetas assusta astrônomos
Esta visualização, bem mais realística, mostra o intenso vulcanismo induzido no planeta rochoso pelas marés gravitacionais, geradas pela aproximação extrema dos dois planetas. [Imagem: David A. Aguilar (CfA)]
Conjunção
Os dois têm uma conjunção a cada 97 dias, quando ficam separados por menos do que 5 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Como o Kepler-36c é muito maior do que a Lua, do ponto de vista do rochoso Kepler-36b ele aparece em uma visão espetacular.
Coincidentemente, do ponto de vista inverso - olhando o planeta rochoso a partir do gigante gasoso - o vizinho aparece do tamanho da Lua Cheia.
Não é um mundo para se viver.
Em primeiro lugar porque são dois planetas com temperaturas extremas.
Além disso, a aproximação gera gigantescas marés gravitacionais, que comprimem e esticam os dois planetas.
Ainda não há uma teoria para explicar como o gigante gasoso pode se manter tão perto da estrela - no Sistema Solar, os gigantes gasosos ficam muito afastados da estrela.
do site: www.inovaçaotecnologica.com.br em 22/06/2012
Bibliografia:

Kepler-36: A Pair of Planets with Neighboring Orbits and Dissimilar Densities
Joshua A. Carter et al.
Science
Vol.: Published Online

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sobre Luz e Trevas

Os pulsos de luz e escuridão alternados (a) são manipulados para criar uma hélice dentro da outra (b). Desprezando-se a luz, têm-se a hélice de escuridão. [Imagem: Ole Steuernagel]

Hélice de escuridão vai onde nenhuma luz jamais foi antes: Torcer a escuridão, em vez de torcer a luz, tem uma vantagem imbatível: livrar-se das restrições do comprimento de onda da luz, permitindo alcançar resoluções impensáveis hoje.


Escuridão torcida
Depois que descobriram comoproduzir disparos de escuridão, foi um passo para que os cientistas construíssem um antilaser, uma espécie de "raio das trevas", já que ele consome a luz que o atinge, produzindo escuridão e calor.
Enquanto isso, seus colegas que continuam trabalhando com pulsos de luz, e não com pulsos de escuridão, aprimoraram as técnicas da chamada luz torcida, a tal ponto que hoje já se pode falar em manipular a luz à vontade.
Agora, o Dr. Ole Steuernagel, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, acredita ser possível unir as duas coisas, e produzir "hélices de escuridão".
Segundo ele, "torcer a escuridão", em vez de torcer a luz, tem uma vantagem imbatível: livrar-se das restrições do comprimento de onda da luz, permitindo alcançar resoluções impensáveis hoje, por exemplo, na litografia usada para construir os processadores de computador.
Não se trata, certamente, de um feixe de qualquer coisa responsável pela geração da escuridão, mas da manipulação das propriedades quânticas da luz, controlando seus padrões de interferência construtiva e destrutiva, de forma a criar hélices luminosas intercaladas com hélices escuras.
Aplicações muito claras
No lado da luz, as hélices, ou luzes torcidas, são usadas também para criar novos materiais opticamente ativos, tanto com refração positiva, quanto negativa, e para manipular pequenas partículas, nas chamadas pinças ópticas.
Segundo o Dr. Steuernagel, com as hélices de escuridão será possível não apenas disparar um feixe em direção ao material, mas criar uma trama inteira, uma rede óptica de feixes paralelos, tudo escuro, tornando até difícil imaginar todas as possibilidades de aplicação.
Algumas possibilidades incluem criar estruturas nanométricas com qualquer formato e manipular partículas ainda menores do que é possível hoje, com eventual impacto no campo do teletransporte.
Hélice de escuridão vai onde nenhuma luz jamais foi antes
Será possível montar feixes de escuridão em uma malha muito densa, sem que os feixes interajam entre si, e com um background e luz muito estável. [Imagem: Ole Steuernagel]

terça-feira, 19 de junho de 2012

Físicos propõem existência de Universo paralelo




O desaparecimento repentino de nêutrons, que não pode ser explicado pela física atual, pode ser o sinal da existência de um universo-espelho. [Imagem: Andrey Prokhorov/Site Inovação Tecnológica]

Partículas-espelho
Uma anomalia no comportamento de partículas subatômicas comuns pode ser o sinal da existência de partículas-espelho, que transitam entre o nosso Universo e um universo paralelo.
O fenômeno também poderia oferecer uma explicação para a matéria escura, como hoje os cientistas chamam um ponto de interrogação que representa a massa que parece estar faltando no Universo.
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Experimento no espaço está revelando o interior da Terra


Compreender o que se passa debaixo do manto terrestre é de grande interesse para os geofísicos porque isso poderá ajudar a explicar os terremotos e os vulcões.

... a ESA (Agência Espacial Europeia) patrocinou o desenvolvimento de um experimento que simula a geometria do nosso planeta.
Experimento no espaço está revelando o interior da Terra
O líquido do experimento Geoflow move-se com a diferença de temperatura entre as duas esferas, simulando o que ocorre no manto da Terra. [Imagem: ESA]
Geoflow
Chamado Geoflow, o dispositivo contém duas esferas concêntricas, com um líquido entre elas.
A esfera interior representa o centro da Terra, a exterior a crosta. O líquido, obviamente, é o manto.
Livre da influência da gravidade da Terra, um campo elétrico de alta tensão cria uma gravidade artificial para a experiência.
À medida que as esferas rodam lentamente, criando uma diferença de temperatura entre as camadas, o movimento do líquido é monitorado de perto. As temperaturas podem ser controladas com uma precisão de décimo de grau.
Os primeiros resultados mostraram fluxos de convecção subindo em direção à camada exterior, tal como previsto nas simulações computacionais.
Plumas em forma de cogumelo nos fluidos expostos a fortes diferenças de temperatura poderão explicar a sequência de vulcões havaianos, no Pacífico Sul.
Mas uma melhor compreensão do nosso planeta não será o único resultado do Geoflow.
Os resultados deste trabalho poderão beneficiar a indústria ao melhorar os giroscópios esféricos, rolamentos, ou as centrifugadoras, por exemplo. Leia mais.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Núcleo da Via Láctea tem jatos fantasmas de raios gama

Enquanto as bolhas descobertas em 2010 alinham-se perpendicularmente
ao eixo da galáxia, os jatos de raios gama agora revelados têm
uma inclinação de 15 graus.[Imagem: David A. Aguilar (CfA)]

Espectro de raios gama

Em 2010, astrônomos descobriram que a Via Láctea possui duas bolhas gigantescas, projetando-se para baixo e para cima de seu centro.

Mas nem tudo foi visto naquela ocasião: há também os resquícios de jatos de raios gama projetando-se na mesma direção das bolhas, só que ligeiramente inclinados.

Os raios gama são a forma mais energética da luz.

E os astrônomos descobriram que, ao estudar esse resquício de emissão gama - que eles chamam de "emissão fantasma de raios gama" - é possível "ler" nessa radiação importantes informações sobre a história da nossa galáxia


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domingo, 3 de junho de 2012

Trânsito de Vênus ajudará a encontrar exoplanetas habitáveis

O par de trânsitos de Vênus 2004/2012 só se repetirá a partir de 2017.
[Imagem: NASA]
Para ver o Trânsito de Vênus:

Em 2012, só será visível completamente no oeste do Pacífico, leste da Ásia, leste da Austrália e nas latitudes muito ao norte.

No Brasil, o fenômeno somente poderá ser visto parcialmente no extremo oeste do país.

Nos Estados Unidos, o trânsito começará na tarde de 5 de junho. Para a maior parte da Europa, o Sol irá nascer em 6 de junho com o trânsito quase terminado.

Para aferir seus instrumentos e suas técnicas de observação, os cientistas responsáveis pela sonda Venus Express escolheram a localidade de Spitsbergen, no círculo polar Ártico.

Como o Sol nunca se põe em Spitsbergen em junho, será uma oportunidade única de observar o trânsito por completo.

"Durante o trânsito, a Venus Express irá fazer importantes observações da atmosfera de Vênus, que serão comparadas com as de telescópios em terra para ajudar os caçadores de exoplanetas a testar as suas técnicas," disse Hakan Svedhem, membro da equipe.
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Em 2004, um observador de muita sorte conseguiu colocar
na mesma imagem um avião e o planeta Vênus em trânsito.
Este é um quadro de um filme, já que a coincidência durou
apenas uma fração de segundo. [Imagem: Detlef Koschny]